Espeleoturismo
Equipamento de Segurança
Cavernas Verticais
- Os equipamentos individuais para cavernas horizontais acima;
- Cadeirinha para espeleologia;
- Peitoral;
- Longe duplo (solteira dupla);
- Mosquetões;
- Descensores;
- Ascensores (blocantes);
- Maillons;
- Estribo.
- Cordas estáticas;
- Mosquetões diversos;
- Plaquetas para ancoragens artificiais;
- Anéis de fita para ancoragens naturais.
Individuais:
Coletivos:
Cavernas Horizontais
- Capacete com iluminação elétrica ou;
- Capacete e 2 lanternas à prova de água com pilha reserva;
- Cinto de segurança para espeleologia;
- Vestimenta (macacão) adequada às condições de umidade e temperatura da caverna;
- Calçado resistente (de preferência bota de cano alto);
- Roupa e agasalho reservas devidamente estocados em sacos plásticos;
- Cantil com água;
- Alimentos energéticos (barras de cereais, chocolate, por ex.);
- Mochilas de PVC.
- Pequena corda (20 a 30m);
- Mosquetões;
- Compartimentos a prova d’água;
- Primeiros socorros e cobertor térmico de emergência.
Individuais:
Coletivos:
Todo praticante (usuário do circuito) deve utilizar o E.P.I. (Equipamento de Proteção Individual) e não retirar os equipamentos sem autorização dos condutores.
O condutor da atividade também deve estar sempre com a utilização completa do equipamento. Caso haja um acidente com o condutor os clientes ficarão sem orientação de resgate e de encerramento da atividade.
- Cheia repentina de rios e córregos que por ventura percorra a caverna devido a chuvas fortes e tempestades – Podem causar afogamento e lesões;
- Trechos de forte correntezas dos rios associados principalmente a tetos baixos e passagens estreitas – Podem causar afogamento e lesões;
- Hipotermia em cavernas molhadas devido a vestimenta mal adaptada;
- Quedas provenientes de trechos de escalada sem a devida segurança;
- Quedas provenientes de uso inadequado de técnicas e equipamentos em lances verticais (abismos);
- Queda de pedras em lances verticais;
- Entalamento em passagens muito estreitas;
- Picadas de insetos e animais peçonhentos;
- Perda do grupo. Acidentes em cavernas representam um grande desafio para o resgate da vítima, sendo que tais operações, em cavernas duram algumas horas. Ferimentos considerados leves em situações normais podem trazer riscos reais para a vida da vítima se esta estiver em uma caverna, dada a dificuldade em removê-la e o tempo gasto para fazê-lo.
- Esteja com o equipamento completo e em bom estado de manutenção;
- Não subestimar lances aparentemente fáceis de escalada e desescalada no interior das cavernas. Use sempre uma corda de apoio e/ou segurança.
- Não entre em cavernas com rio se houver previsão de chuva;
- Não se aventure em cavernas sem um condutor notoriamente competente;
- Mantenha sempre pessoas informadas de qual caverna você irá visitar com o horário previsto de retorno;
- Nunca freqüentar uma caverna sozinho (grupos de no mínimo três pessoas são fortemente recomendados) e estar sempre acompanhado do condutor. Não sair da trilha, conhecer e respeitar as normas de visitação dos parques e cavernas turísticas, bem como cientificar-se dos riscos e fragilidades que apresentam;
- Excursões em cavernas são muito cansativas. A fadiga potencializa o risco de acidentes. Deixe que o mais cansado dite o ritmo e permita a si e aos colegas paradas para descanso sempre que necessário;
- Evite a hipotermia: aos primeiros sinais procure combatê-la.
Orientações ao condutor
- Antes de qualquer atividade espeleoturística, certifique-se que o perfil do grupo de turistas está de acordo com as dificuldades técnicas, físicas e psicológicas da caverna a ser visitada;
- Confira se as vestimentas dos turistas estão de acordo com as necessidades da caverna (temperatura, umidade, trechos aquáticos, etc). Evite sempre bermudas e calçados inadequados;
- Em cavernas horizontais disponibilize sempre cintos de segurança para os turistas;
- Evite ao máximo lanternas de mão. A ideal é sempre acoplada ao capacete;
- Turista sem capacete NEM PENSAR;
- Conheça bem a caverna em que for conduzir grupos e trace percursos seguros com o mínimo de impacto possível ao ambiente cavernícola;
- Não permita sequer o toque em ornamentações delicadas;
- Não permita que se mate qualquer ser cavernícola por mais repugnante que possa parecer;
- Conheça bem as experiências anteriores dos espeleoturistas. Muitas vezes o “mais experiente” pode dar muito mais trabalho. Imponha a sua liderança e ESPELEOTURISMO jamais admita qualquer desobediência que possa colocar em risco algum membro do grupo;
- Mantenha o grupo sempre unido, de preferência com o auxílio de um monitor;
- Além dos equipamentos mínimos habituais, leve sempre consigo equipamentos extras para reposição e emergências, mesmo que a princípio não seja nem um pouco necessário (ex: lanternas reservas, pilhas, isqueiro, canivete, comidas energéticas, mantas térmicas, pequena corda, mosquetões extras, primeiros socorros, etc);
- Não subestime em hipótese alguma lances aparentemente fáceis de escalada ou desescalada: USE SEMPRE UMA CORDA DE SEGURANÇA;
- Todo cuidado é pouco em trechos de natação. Use sempre recursos flutuantes (coletes salva-vidas, bóias…). Em cavernas percorridas por rio, aborte a visitação em caso de possibilidade de chuva;
- Em cavernas verticais cheque o equipamento de cada turista constantemente. NUNCA faça brincadeiras que demonstre procedimentos técnicos incorretos! Siga a risca as regras de segurança da espeleologia vertical;
- Conheça bem os procedimentos de autoresgate para a prática da espeleologia vertical;
Em caso de acidente, além de tomar as devidas providências, demonstre calma e controle da situação. Tranqüilize a vítima e os demais turistas. JAMAIS PERCA O CONTROLE! Serão considerados “Condutores de espeleoturismo” os profissionais que possuírem o devido licenciamento específico para essas modalidades emitido pela AGETUR depois de avaliação prévia, sendo ele responsável por:
- Organizar e fiscalizar a logística de toda a operação;
- Limitar a participação de no máximo 10 (dez) praticantes para cada condutor;
- Verificar se estão corretos e as condições de manutenção de todos os equipamentos individuais e coletivos necessários para a operação;
- Conduzir o grupo de praticantes dentro das normas corretas de mínimo impacto;
- Ter conhecimento e prestar os primeiros socorros a qualquer praticante que se acidente;
- Estabelecer planos prévios de emergência para eventuais resgates e escapes necessários em caso de acidentes;
- Redigir minucioso relatório dos acidentes ou incidentes que porventura ocorram.
Orientações ao usuário:
- Questione sobre a experiência dos condutores e sua qualificação antes de contratar o serviço. Referências anteri – ores sempre são bons indicativos de competência. Desconfie de atitudes titubeantes por parte do condutor de espeleoturismo;
- Obedeça as instruções e orientações do condutor para a sua própria segurança;
- Se tiver alguma vivência em cavernas, ofereça a sua ajuda, que pode ser muito bem vinda, mas, jamais tente enfrentar, discordar ou desobedecer o condutor. Ele estará cumprindo o melhor possível o seu papel, e você é mais um cliente por quem ele tem que zelar. Torne a suas experiências anteriores sempre positivas e não negativas;
- Pergunte sempre que tiver dúvidas sobre questões de segurança. É obriga- sobre questões de segurança. É obriga- ção do condutor esclarecer quais os procedimentos que estão sendo adotados e transmitir confiança aos seus clientes;
- Aproveite o passeio respeitando o ambiente em que se encontra. Lembre-se sempre que uma ornamentação cavernícola demora milhares de anos para se formar e destruí-la em fração de segundos, é no mínimo uma insensatez.
Para verificar se uma empresa de turismo é registrada, consulte o site do Ministério do Turismo www.cadastur.turismo.gov.br
Mais informações:
Viagem na Natureza