Arvorismo
Equipamento Completo de Segurança
- Cadeiras de práticas verticais
- Mosquetão
- Capacete
- Luvas
- Fitas solteiras
Existe uma grande variedade de atividades e pontes que podem ser montadas num circuito:
- Pontes pênseis, pontes de troncos (fixos e móveis), travessias com redes, pontes de escadas, ponte de cordas, falsa baiana, comando crawl, tronco caído e ponte nepalesa.
- Pêndulos.
- Obstáculos que envolvem ascensão ou descensão vertical: escada passarinho, redes, paredes de escaladas, contra- peso, mastro de bombeiros e escada marujo.
- Tirolesa e travessias dinâmicas com bondinhos e cadeirinhas deslizantes.
O acesso ao circuito também tem suas variações:
Pode ser feito por meio de rampas inclinadas (que imitam as pontes e facilitam a subida), estruturas metálicas, escadas, tirolesas e até utilizando Técnica de Ascensão (subida em corda).
O desafio é maior se tratar de um Circuito Acrobático, no qual é possível encontrar criativas barreiras físicas para superação com diversos níveis de dificuldade (desde uma travessia simples por uma ponte pênsil, até passagens complexas que exigem força, preparo físico, equilíbrio e alongamento, como a ponte de estribos, teia de elásticos e rede vertical). O circuito acrobático é o modelo mais usado nas montagens hoje no Brasil, inclusive em eventos e treinamentos empresariais de RH.
Agora se a opção for um passeio tranquilo e acessível a pessoas com diferentes preparos físicos vale conferir a modalidade do Circuito Contemplativo. Sua característica principal é oferecer um percurso acessível a todas as pessoas, com baixa dificuldade, proporcionando aos praticantes a oportunidade de maior integração e observação do meio, das árvores, da fauna e flora. Pode ser usado como circuito de “Bird Watching” (observação de pássaros), mirante, travessia aérea de rios, lagos ou áreas de algum interesse turístico (manguezais, nascentes, porções de Mata Atlântica etc.). É montado com pontes pênseis bastante firmes (evitando o balanço excessivo), corrimãos e proteções laterais maiores e mais estáveis, além de plataformas (de parada e interligação) mais largas.
O Arvorismo é uma prática democrática! Uma boa escolha de atividade para diferentes idades e resistências físicas. Para que tudo ocorra bem, vale seguir essas orientações:
- Respeite os limites de altura, idade e peso de cada equipamento e cada atividade.
Um praticante de baixa estatura corre o risco de ficar suspenso pelo cabo de linha de vida, enquanto que um praticante de peso elevado pode não ser suportado pela estrutura de segurança. - Informe o monitor sobre sua condição física geral para o condutor possa analisar se o perfil do cliente é compatível com o nível de dificuldade do circuito.
- A qualquer momento, solicite ao monitor uma demonstração da utilização das pontes, acessos e saídas (tirolesas, rapel ou pêndulo).
- A atividade não deve ser continuada se o praticante estiver com mal estar ou alcoolizado.
- Use roupas leves e calçados apropriados.
- São restrições médicas o praticante portar marca passo, ter sido operado recentemente ou possuir fraturas recentes.
- A atividade não deve ser realizada por grávidas.
Como toda atividade realizada em altura, o Arvorismo tem como principal risco a queda do participante (que pode ser até o chão, ou queda parcial com impacto forte provocado por pêndulo ou tranco). Utilizando uma montagem correta tecnicamente, equipamentos e procedimentos adequados aliados a um bom sistema de segurança anti-queda, este risco pode ser completamente anulado.
- Garanta que objetos pessoais (máquinas fotográficas, óculos, celular, etc) estejam devidamente presos.
A forma com que o equipamento individual (E.P.I.) é colocado no praticante e as instruções sobre procedimentos e segurança também são muito importantes.
As pontes e estruturas basicamente são feitas utilizando cabos de aço, eucaliptos tratados, madeiras diversas (compensados, vigas), cordas, redes e plataformas fixas (usadas para fazer a interligação das pontes).
Sistema de proteção anti-quedas:
É o principal sistema de um circuito de Arvorismo, que funciona quando o participante escorrega de uma ponte ou plataforma, evitando a queda. Deve ser montado com cabos ou cordas independentes, acima da altura dos ombros dos participantes, e deve possuir sinalização e funcionamento simples e objetivo. Existem basicamente 2 tipos de sistemas de segurança:
- Com roldanas e polias: Existem cabos entre as plataformas, e os praticantes passam pelas pontes presos por roldanas. Os próprios participantes trocam as roldanas ao chegar em cada plataforma de interligação, passando para o cabo seguinte, sempre trabalhando com 2 solteiras, evitando ficar solto enquanto faz a troca. Neste sistema o praticante deve estar atento, e quanto mais monitores estiverem operando o circuito melhor será o nível de segurança. Neste caso, se o circuito oferecer um monitor por plataforma, o praticante não precisa se preocupar com este procedimento, sendo realizado pelo monitor.
- Com cabo contínuo: Existe um cabo contínuo, sem emendas, passando por todo o percurso. O praticante sai desde o início preso a este cabo por uma peça especial. Em cada plataforma o praticante deve passar esta peça através de um encaixe nos locais onde o cabo está preso. Exige menos atenção do praticante, e menos monitores no circuito. Este sistema ainda é pouco utilizado no Brasil, pela falta de material certificado disponível.
Para tirar o melhor proveito dessa prática, as condições climáticas adequadas são essenciais:
- A atividade deve ser evitada em dias de chuva ou de muito vento, pois o praticante pode escorregar e há o risco de quedas de galhos.
- Repare se há sombra no local da atividade. A exposição prolongada ao sol pode gerar desidratação e insolação, portanto leve água e utilize protetor solar.
- Também deve ter condições de luminosidade adequadas.
- Algumas regiões tem maior presença de animais peçonhentos, informe-se sobre os cuidados que devem ter nas atividades feitas na natureza para evitar picadas.
Para verificar se uma empresa de turismo é registrada, consulte o site do Ministério do Turismo www.cadastur.turismo.gov.br