Águas Brancas / Rios
A atividade como um todo é denominada Águas Brancas, pois as corredeiras tem águas brancas. É também utilizado o termo Águas Bravas derivado do espanhol. Podemos destacar cinco tipos de modalidades:
- Rafting é a atividade de descida em botes infláveis em corredeiras fluviais;
- Canoagem de águas brancas é a atividade de descer corredeiras em caiaques. Existem duas principais modalidades, descida de rio e rodeio (que é brincar com o caiaque em uma onda do rio);
- Duck o nome é originário do patinho o nome é originário do patinho de borracha que se usa na banheira para crianças. É um caiaque inflável para descer rios com corredeiras até classe IV;
- Bóia Cross é uma descida em câmaras infláveis em rios pequenos e com corredeiras fracas;
- Aqua ride é uma evolução do bóia cross onde a câmara é recoberta com uma capa ou até pode ser uma bóia construída especialmente em PVC. A bóia fica com um formato oval o que facilita as manobras possibilitando descer até classe III.
Equipamento Completo de Segurança
-
-
- Capacetes com resistência adequada a impactos, com proteção para orelhas e furos na lateral e em cima.
- Coletes com flutuação mínima de 12 kg (uma pessoa de até 120 kg) para o rafting e 10 kg (uma pessoa de até 100 kg) para o bóia cross, com aba para a cabeça. Coletes infantis deverão ser específicos para o tamanho e idade do praticante.
-
- Botes, caiaques, câmaras infláveis, etc deverão ter tamanho de acordo com nível do rio e da atividade;
- Corda de resgate de aproximadamente 15 m. O guia de rafting deverá estar equipado com capacete, colete contendo apito, faca com bainha e lamina máxima de 15 cm., flip-line (fita de cintura) com corda ou fita tubular presa a 1 mosquetão com trava, dois mosquetões sobressalentes com trava e roldana (não é fundamental para rios onde é fácil o acesso por terra) para resgate e fixação de acessórios;
- Kit 1ºs socorros em um dos botes, ou um sistema de apoio em terra, com equipamentos de primeiros socorros e resgate à disposição;
- Garantia de comunicação entre a equipe no rio e o sistema de apoio;
- Presença de pelo menos uma embarcação de segurança, para cada cinco botes ou dez bóias em operação;
Dependendo do sistema de segurança implantado os próprios botes podem fazer a segurança.
-
-
- Apito;
- Faca;
- Corda de resgate aproximadamente 15 m. que pode estar presa no colete ou no bote;
- 2 mosquetões no mínimo. Os mosquetões que ficam a mostra devem ter trava;
- Roldana (s) se o rio for de difícil acesso ou com grande risco DO BOTE ficar preso nas pedras (para resgate e fixação de acessórios);
- Flip – line (fita de cintura com mosquetão com trava utilizado pelo guia).O praticante deve ser informado sobre os níveis de dificuldade do circuito e consultado se possui alguma experiência na atividade. Também deve ser perguntado ao praticante sobre sua condição física geral.
A qualquer momento, deve ser feita demonstração da utilização dos equipamentos e procedimentos de segurança.
Deve ser dada a oportunidade para que o praticante possa desistir do percurso, caso tenha algum problema ou dificuldade (física e/ou psicológica).
Em situações em que essa oportunidade for inviável, como por exemplo, atividades de longa duração ou em canions, o praticante deve ser informado da impossibilidade de se desistir no meio do percurso.
-
- Afogamentos
- Fraturas
- Pequenas escoriações
- Utilizar todos os equipamentos necessários em bom estado de uso e conservação, como as fitas e clipes que fecham os coletes e capacetes;
- Praticar e desenvolver a atividade com profissionais experientes, procurando empresas com pelo menos 5 anos de atividade;
- Procurar operadoras legalmente constituídas, exigir seguro e nota fiscal dos serviços;
Procure saber o que é oferecido nos preços praticados por cada operadora, pois o barato pode sair muito caro, ou seja, quem cobra muito barato tem equipamentos baratos e guias baratos. Os bons equipamentos de rafting são caros.
Os prestadores de serviço devem observar as seguintes condições do circuito:
- O circuito deve ter pontos adequados e preparados para evacuação, utilizando métodos adequados e disponíveis.
- O nível de dificuldade do circuito deve ser informado levando-se em consideração a época do ano.
- O embarque e desembarque do praticante no rio, quando necessário, será feito em bases comuns a todos os operadores, construídas em suas margens de acordo com as legislações ambientais. Sugere-se a saída e chegada em praias ou lajes de pedra provocando menor impacto ambiental.
Supervisão e operação da atividade - Os usuários deverão sempre estar amparados por um condutor especializado e comprovadamente conhecedor da atividade.
- Um supervisor ou coordenador da operação, maior de 18 anos, deve sempre estar presente.
- O condutor deve ser competente para identificar as limitações do praticante e limitar sua participação quando necessário, expondo claramente os motivos para o mesmo, respeitando sua privacidade perante aos demais.
- Todos os usuários devem ser considerados iniciantes e inexperientes, até se provar o contrário.
- O coordenador / monitor deve ter conhecimento detalhado da operação, pontos críticos e suas saídas de emergência.
- A quantidade de pessoas que serão acompanhadas pela equipe de operação depende do tipo de embarcação, tipos e dificuldades do circuito, devendo ser previsto um máximo de 07 clientes por guia de rafting simultaneamente.
- A equipe de operação deve obrigatoriamente ter conhecimentos de atendimento emergencial e primeiros socorros.
- O prestador de serviço deve ter um plano para atendimentos de emergência (preparado previamente), constando: procedimentos de primeiros socorros, métodos de retirada e transporte da vítima e local de destino (caso o local não possua um centro médico adequado).
Para verificar se uma empresa de turismo é registrada, consulte o site do Ministério do Turismo www.cadastur.turismo.gov.br